Conheça as causas do glaucoma congênito e formas de tratamento

Na maioria das vezes, quando ouvimos falar sobre glaucoma, geralmente, o paciente é mais velho. Isso porque é uma doença que costuma ser desenvolvida na terceira idade, não no início da vida.

Contudo, existe um tipo específico, o glaucoma congênito. Embora ele não seja o mais comum, observamos uma parcela de bebês que nasce com a doença. O grande detalhe nisso tudo é a necessidade de fazer o diagnóstico quanto antes.

Considerando que a doença é progressiva, uma vez que o tratamento não seja feito logo, há o risco de perda visual progressiva. Nas crianças, especificamente, o olho também pode aumentar de volume e prejudicar o processo de formação da imagem. Saiba mais!

Entenda o que é glaucoma congênito

O glaucoma é uma doença na qual a pressão intraocular está aumentada. Ela costuma ser decorrente de um problema na drenagem do humor aquoso, um fluido que fica no interior dos olhos.

Esse aumento de pressão pode ser suficiente para causar danos nos outros componentes oculares. Quando acomete o nervo óptico, as fibras podem se danificar e isso ocasionar a perda visual.

É muito difícil estabelecer o que causou o problema especificamente. Quando mais velhos, doenças sistêmicas podem estar diretamente relacionadas, mas é isso que vemos no glaucoma congênito. Nesse caso, pode até ter influência genética, mas não é restrito a isso.

Saiba quais são os sintomas

Uma das maneiras de viabilizar o diagnóstico em tempo hábil é detectar os sinais da doença e logo procurar um especialista. Contudo, já vale ressaltar que é um diagnóstico difícil, pois, às vezes, os sintomas passam despercebidos.

O lacrimejamento e o piscar excessivos podem dar uma pista do glaucoma congênito. Além disso, o bebê pode apresentar maior sensibilidade à luz e ter os olhos vermelhos. Uma manifestação frequente nas crianças, mas incomum nos idosos, é o aumento do tamanho dos olhos.

O teste do olhinho é fundamental para descartar algumas condições oftalmológicas logo após o nascimento. Como o glaucoma nem sempre se manifesta tão cedo, é essencial o acompanhamento com um pediatra e o encaminhamento para um especialista em caso de suspeita.

Conheça algumas formas de tratamento

O princípio básico do tratamento do glaucoma é reduzir a pressão intraocular para níveis considerados normais. Assim, é possível impedir a progressão da doença e os danos subsequentes.

Para os adultos, existe um colírio específico que reduz a pressão em questão. Já nas crianças, ele não é tão recomendado, principalmente devido aos efeitos colaterais do medicamento. Nesse caso, a solução é o tratamento cirúrgico.

É importante ressaltar que embora possa ser feita a cirurgia, nem sempre vai ser um procedimento único ou não associado a outros cuidados. Tudo isso será determinado pelos profissionais que acompanham a criança.

Então, a grande questão do glaucoma congênito é o diagnóstico precoce da doença. Para isso, é preciso muita atenção dos pais e do pediatra para detectar o menor sinal de que algo não está normal. A partir do momento que houver a suspeita, o bebê deve ser acompanhado por especialistas, idealmente em um centro especializado, visto que requer uma série de avaliações e planejamento de condutas.

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