Se você acha que a catarata é uma condição exclusiva de pessoas idosas, temos uma notícia: existe também a catarata congênita. Nesse caso, o bebê vai nascer com a doença, o que requer bastante atenção para o diagnóstico.
Isso porque a condição apresenta altas taxas de cegueira. Porém, ao ser diagnosticada e tratada em tempo hábil, se mostra reversível. Por isso, é tão importante falar sobre o assunto, para que os cuidadores estejam atentos com qualquer manifestação.
Mas, afinal, quais seriam os sintomas? E qual o limite ideal para identificá-los e programar uma intervenção? Descubra ao longo do texto!
Entenda o que é catarata congênita
A catarata por si só é uma doença que acomete o cristalino. Essa estrutura presente no olho é chamada também de lente natural. É o cristalino quem vai direcionar os raios luminosos para a retina, onde eles serão captados e enviados para o processamento visual no cérebro.
Porém, na catarata observamos uma turvação do cristalino, o que prejudica a passagem de raios parcial ou totalmente. Então, nos casos de catarata congênita é preciso ter bastante atenção em películas esbranquiçadas no olho do bebê.
Nem sempre isso estará evidente, por isso é importante a realização do teste do olhinho logo na primeira semana de vida. Em alguns casos, é necessário repeti-lo ao longo dos meses para avaliar possível evolução.
Em mais de 80% dos casos, será detectado o que é chamado de leucocoria. Basicamente, é quando a pupila reflete branco diante da incidência de luz.
Saiba quais são as causas
Existem diversas possíveis causas para o aparecimento da condição, como:
- uso de medicamentos específicos ao longo da gestação;
- síndromes genéticas;
- malformações congênitas no sistema visual;
- infecções intrauterinas.
Dentre elas, devemos dar um destaque para as infecções. Nesse caso, estamos falando, sobretudo, da rubéola congênita.
Adquirida principalmente no 1º trimestre de gestação, a infecção pode acometer outros sistemas, como auditivo e cardiovascular. Com a vacinação contra rubéola, houve diminuição significativa de casos.
Descubra como é o tratamento
Antes de partir para o tratamento, é ideal que a condição seja diagnosticada até o 3º mês de vida. É importante, ainda, avaliar se o acometimento é em apenas um olhinho ou em ambos.
A aspiração do cristalino e a retirada do gel presente logo atrás dele é importante para bons resultados. Não podemos nos esquecer, ainda, do implante de uma nova lente, totalmente adequada para a visão.
Concluímos, enfim, que a catarata congênita é um dos problemas visuais que podem prejudicar as crianças desde o nascimento. Ela requer uma detecção precoce para que o tratamento possa ser realizado o quanto antes. Assim, evita possíveis danos permanentes à visão, visto que, a princípio, é uma causa tratável e reversível. É importante que a população tenha acesso aos serviços especializados, como aquele que a Olhar Certo oferece com profissionais capacitados.
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